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Por que usar ferramentas de mapeamento colaborativo como o OpenStreetMap?

Uma visão da UMBRAOSM – União dos Mapeadores Brasileiros do OpenStreetMap

Em um país com dimensões continentais como o Brasil, o acesso a informações geográficas abertas, atualizadas e confiáveis é essencial para promover o desenvolvimento social, a inclusão territorial e a justiça espacial. Nesse contexto, a UMBRAOSM acredita no poder transformador das ferramentas de mapeamento colaborativo, especialmente o OpenStreetMap (OSM) — o mapa livre do mundo.

Desde sua criação, a UMBRAOSM atua para fortalecer a cultura cartográfica aberta e inclusiva no Brasil, promovendo oficinas, capacitações, eventos e ações comunitárias em diversas regiões. Neste artigo, explicamos por que o uso do OpenStreetMap é uma escolha estratégica para indivíduos, coletivos, instituições públicas e privadas. O que é o OpenStreetMap?

O OpenStreetMap é uma plataforma global de mapeamento colaborativo e gratuito, onde qualquer pessoa pode contribuir com dados geográficos — como ruas, edifícios, escolas, rios, pontos de interesse e muito mais. Os dados são abertos, reutilizáveis e licenciados de forma que incentivam a liberdade de uso.

Mais do que um mapa, o OSM é uma comunidade global comprometida com o acesso democrático à informação geográfica. 1. Colaboração com impacto local e global

A força do OSM está em sua comunidade. No Brasil, por meio da UMBRAOSM, centenas de mapeadores têm atuado para representar seus territórios, especialmente em áreas urbanas periféricas, rurais e indígenas, que muitas vezes são invisibilizadas nos mapas comerciais.

Durante emergências como enchentes, deslizamentos e crises sanitárias, o OSM já se mostrou essencial para gerar dados rápidos e úteis a organizações humanitárias. Mapear juntos é agir com solidariedade. 2. Empoderamento comunitário e autonomia digital

A UMBRAOSM promove oficinas que capacitam comunidades a mapearem seus próprios territórios. Isso fortalece a autonomia local, amplia o protagonismo de grupos historicamente marginalizados e cria pontes entre tecnologia e participação cidadã.

O mapeamento colaborativo é uma forma de cuidar do lugar onde vivemos, a partir da valorização do saber local. 3. Acesso livre e uso sem barreiras

O OSM é gratuito. Todos os dados mapeados podem ser usados por prefeituras, escolas, universidades, ONGs, coletivos e startups. Isso permite que projetos de impacto social e inovação territorial sejam desenvolvidos sem depender de licenças pagas ou serviços fechados.

A UMBRAOSM defende o uso de tecnologias livres como caminho para a inclusão e a soberania dos dados. 4. Ecossistema integrado e potente

O OSM se conecta com diversas ferramentas, como JOSM, iD Editor, QGIS, Mapillary, uMap, entre outras. Isso permite que os dados sejam analisados, visualizados e utilizados em diversas áreas — planejamento urbano, transporte, logística, educação, turismo e gestão ambiental.

A UMBRAOSM apoia projetos e formações que exploram esse ecossistema de forma acessível, prática e comunitária. 5. Construção coletiva de um Brasil mais bem mapeado

A missão da UMBRAOSM é clara: fomentar uma cultura de mapeamento livre, descentralizado e participativo. Acreditamos que todos têm o direito de se ver no mapa — e também de ajudar a construir esse mapa.

Seja em ações locais ou colaborações internacionais, fazer parte do OpenStreetMap é contribuir para um mundo onde mapas contam histórias reais e diversas. Em resumo:

Usar ferramentas de mapeamento colaborativo como o OpenStreetMap é mais do que uma escolha técnica: é um ato político, educativo e transformador. É criar pontes entre dados e pessoas. É mapear com consciência, inclusão e afeto.

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